{"vars":{"gtag_id":"G-H1D7PSZ1DW","client_id":"${clientId}","config":{"G-H1D7PSZ1DW":{"amp_sso": "","groups":"default","":"${}","page":"amp_mobilidade","tipo_":"${tipo_}","ambiente":"amp","autor":"Isabel Lima","content_group":"mobilidade","data_publicacao":"2025-06-13T16:06:00-03:00","editoria":"mobilidade","subeditoria":"mobilidade-para-que","host_name":"mobilidade-estadao-br.noticiasdopara.net","tag":"","tipo_pagina":"conteudo","titulo":"Competição de drones inicia em junho; saiba como é a disputa","squad":"mercado_anunciante" }}}} {"vars": {"Id": "562" }} 14d57
Competição de drones vai premiar primeiro colocado com R$ 6 mil. Foto: dianagrytsku/Adobe Stock
Uma disputa nacional entre universidades vai movimentar São José dos Campos (SP) entre os dias 18 e 22 de junho. Nesta data começa a EletroQuad SAE Brasil, uma competição estudantil voltada à construção e ao voo autônomo de drones. Para isso, a iniciativa selecionou 28 equipes de graduação e pós-graduação para participar da primeira edição do evento, que ocorre na Universidade do Vale do Paraíba (Univap).
Leia também: Drones e delivery: regulação brasileira impulsiona o mercado
Conforme o SAE Brasil, a proposta é testar as habilidades em robótica, integração de sistemas e visão computacional. Com apoio da Embraer, o torneio desafia os participantes a desenvolverem soluções tecnológicas para voos autônomos em ambientes abertos. Os times devem projetar, documentar, montar e programar drones do tipo quadrotor, equipados com softwares próprios para cumprir missões determinadas pela organização.
A iniciativa faz parte da estratégia da Eletrobras de estreitar laços com o meio acadêmico. “Queremos investir em inovação e fomentar o desenvolvimento de talentos que poderão colaborar futuramente com a nossa companhia”, afirma Juliano Dantas, vice-presidente de Inovação, P&D, Digital e TI da Eletrobras.
Além de construir o drone, as equipes precisam desenvolver algoritmos capazes de interpretar imagens captadas por câmeras acopladas e tomar decisões em tempo real. Para isso, usam sistemas de controle abertos como Ardupilot e PX4. Cada equipe tem até 20 estudantes e um professor orientador.
A disputa acontece em três etapas. Portanto, na primeira, chamada “Slalom”, o drone deve ser capaz de identificar postes coloridos, desviar de obstáculos e pousar com precisão. Já na missão “Hang the hook”, a aeronave carrega um gancho, localiza uma mangueira vermelha e realiza a soltura no ponto certo antes de retornar à base. Por fim, no desafio “Bouncing”, o objetivo é reconhecer figuras geométricas no solo para pousar sobre bases específicas.
“O maior desafio é construir algoritmos que cumpram as missões a partir das imagens geradas em tempo real. É quando a inteligência embarcada mostra seu valor”, explica Jorge Ricardo Jr., coordenador técnico da competição e engenheiro da Embraer.
Aliás, as cinco equipes mais bem colocadas receberão prêmios em dinheiro: de R$ 2 mil a R$ 6 mil, além de troféus. Além disso, a programação inclui apresentações técnicas, visita à Embraer e cerimônia de encerramento.
As equipes vêm de todas as regiões do Brasil, com destaque para o Sudeste, que concentra 18 times. A lista inclui instituições como USP, ITA, UFMG, UFRJ e UnB. Os projetos inscritos também representam a Bahia, Maranhão, Pernambuco, Paraná e Santa Catarina.
Leia também: Entrega dos Correios com drone? Novidade a por testes em Curitiba